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A ORGANIZAÇÃO COMO UM SISTEMA ABERTO

A ORGANIZAÇÃO COMO UM SISTEMA ABERTO

Podemos afirmar que o conceito de Sistema Aberto é perfeitamente aplicável à organização. A organização é um sistema aberto criado pelo homem e mantém uma dinâmica interação com seu meio ambiente. Neste ambiente existem clientes, fornecedores, concorrentes, órgãos governamentais e outras influências externas. A organização recebe influências deste meio externo como também influi sobre ele.

Entendendo uma empresa como um sistema, temos as entradas que são (pessoas, máquinas, tecnologia, dinheiro, energia, etc.), o processamento (onde ocorre as transformações), as saídas (que são produtos, subprodutos e rejeitos) e um canal de retroalimentação responsável pelo controle das informações e feedback para o sistema. Vale ressaltar que uma empresa é um sistema aberto, ou seja, ela interfere e sofre interferência do meio (mercado, economia, política, regulações e sociedade e meio ambiente).

Características:

Comportamento probabilístico e não determinístico

As organizações como sistemas abertos são afetadas por mudanças em seus respectivos ambientes. Portanto, o comportamento das organizações como sistemas abertos é probabilístico e não determinístico.

 

A organização como parte de uma sociedade maior

Dentro das organizações existem subsistemas ou partes de uma totalidade. É como se fossem sistemas dentro de sistemas. Dessa forma, poderá ser compreendida pela simples análise das partes tomadas isoladamente.

Interdependência das partes

A organização pode ser entendida como um sistema social em que as partes são independentes, porém inter-relacionadas. Isso implica dizer que uma mudança em uma das partes acarretará ou provocará alterações sobre as outras partes.

Homeostase ou estado firme

A organização alcança um estado firme, ou seja, um estado de equilíbrio, quando satisfaz dois requisitos: a unidirecionalidade e o progresso em relação ao fim.

 Para alcançar esses requisitos, a organização precisa de liderança e comprometimentos das pessoas que nela trabalham. Nesse contexto, a organização convive com dois processos opostos: equilíbrio e adaptabilidade. 

 

Fronteiras ou limites

A fronteira é a linha que demarca o que está dentro e o que está fora do sistema ou subsistema. Ela pode não existir fisicamente. Nos sistemas sociais, pode ser uma linha imaginária que se superpõe.

Interface

A interface pode ser o canal ou a área entre os diferentes componentes do sistema por meio do qual a informação é transferida ou o intercâmbio de energia, matéria ou informação, é realizado.

Morfogênese

O sistema organizacional possui a propriedade de modificar a si próprio e sua estrutura básica, e esta é a característica identificadora das organizações.

Resiliência

As organizações como sistemas abertos possuem essa capacidade de enfrentar e superar as perturbações externas provocadas pela sociedade sem que desapareça o seu potencial de auto-organização.

 

PARA SABER MAIS

Homeostasia e equilíbrio: este processo é a tendência do sistema em permanecer estático ou em equilíbrio. Ou seja, sem provocar mudanças ou alterações, manter o status quo;

Adaptabilidade: como a organização é um sistema que mantém interação com o meio externo, ela precisa se adaptar para manter sua sobrevivência. Nesse sentido, ela procurará ajustar-se aos padrões requeridos ou alterará seu status quo.

 

Saiba Mais

A Teoria de Sistemas utiliza o conceito do homem funcional em contraste com o conceito de homo economicus, da Teoria Clássica; do homem social, da Teoria das Relações Humanas; do homem organizacional, da Teoria Estruturalista, e do homem administrativo, da Teoria Comportamental ou Behaviorista. O indivíduo comporta-se em um papel dentro das organizações, inter-relacionando-se com os demais indivíduos como um sistema aberto. Nas suas ações em um conjunto de papéis, o homem funcional mantém expectativas quanto ao papel dos demais participantes e procura enviar aos outros as suas expectativas de papel. Essa interação altera ou reforça o papel. As organizações são sistemas de papéis, nas quais as pessoas desempenham papéis.

Chiavenato (2003, p. 491)