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Como fazer uma Redação nota 1000!

Esse mini curso é gratuito e possui 2 vídeo aulas + texto complementar + exercícios.

Bons Estudos!

Por: Curso Online Gratuito https://www.youtube.com/user/CursoOnlineGratuito

 

 

Dissertação argumentativa.

 

  O texto dissertativo tem uma estrutura convencional, formada por três partes essenciais: introdução, desenvolvimento e conclusão. O texto deve ter no mínimo, três parágrafos: introdução, desenvolvimento e conclusão, mas os redatores de textos mais interessantes tem preferido escrever de quatro a cinco parágrafos.

Não há modelos fechados para a construção de um parágrafo. O que se espera é que em cada um deles haja dois ou três períodos que se completem entre si. A divisão do texto em parágrafos é indicativa de que o leitor encontrará, em cada um deles, ou seja, um tópico do que o autor pretende transmitir.

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Introdução

Constitui o parágrafo inicial do texto e deve ter, em média, 5 linhas. Na introdução apresenta-se a tese, o onde, o quando e que a questão pode ser vista por dois ângulos. É composta por uma sinopse do assunto a ser tratado no texto e não se pode começar as explicações antes do tempo. Todas  as ideias devem ser apresentadas de forma sintética, pois é no desenvolvimento que serão detalhadas.

    No desenvolvimento são apresentados os dois lados da questão, isto é, a cada parágrafo apresenta-se uma ideia importante, depois faz-se a conclusão numa quase repetição da introdução, com outras palavras.

    Ao elaborar um texto com o tema: “A grande influência que o homem moderno sofre dos comerciais”, cada parágrafo do desenvolvimento pode explorar ou a televisão, o jornal, o cinema ou subordinação versus conscientização, por exemplo.

    Na construção da introdução, no primeiro período deve-se apresentar ao leito o homem moderno. Deve-se, num segundo tempo, lançar as ideias a serem explicitadas no desenvolvimento. Para tanto, pode-se levantar delimitações como, causas e consequências, prós e contras, a oposição entre homem de antigamente e o de hoje. Lembre-se de que as explicações e respectivas fundamentações de cada uma dessas ideias aparecem somente no desenvolvimento.

    Essa delimitação deve estar esquematizada desde a introdução, no momento do planejamento estrutural, assim a redação apresentará mais coerência.

 

Veja também: Primeira Lei de Mendel - Biologia para Enem

 

 

Desenvolvimento

    O desenvolvimento ou argumentação representa o corpo do texto. Nesta parte são desenvolvidas as ideias propostas na introdução. É o momento em que se defende o ponto de vista acerca do tema proposto. Todos os elementos apresentados na introdução deverão ser discutidos aqui. Se por ventura quem escreve o texto desistir de abordar algum aspecto, deverá voltar ao início do texto e eliminar o item.

    Pode estar dividido em 2 ou 3 parágrafos e corresponde umas 20 linhas, aproximadamente. Os argumentos não podem ser óbvios nem superficiais como: “afinal mulher também é gente”; “que é que não sabe disso?”; “dizer então é perda de tempo”.

Então pense: que argumentos são fortes o suficiente para analisaro que foi proposto na introdução?

    Há textos mais fáceis de desenvolver do que outros, claro. Quando o assunto é polêmico, como pena de morte, legalização do aborto, casamento entre homossexuais, constrói-se um parágrafo apresentando os argumentos mais fortes do que dizem os que são favoráveis, e outro parágrafo dizendo o que o outro grupo pensa.

    Uma abordagem histórica também é interessante, compara-se o antes e o hoje, justificando os motivos, as causas, as consequências dessas transformações. Nesse grupo podemos apresentar como tema, o papel da mulher na sociedade de ontem e de hoje, o papel da criança, a vida nas cidades...

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Conclusão.

    Representa o fecho do texto. Deve conter, assim como a introdução, em torno de 5 linhas. É a reafirmação do que foi dito na introdução com nova roupagem. Ao concluir podem ser apresentadas, ou não, possíveis soluções para o problema.No caso do enem, é obrigatório haver uma solução para o problema abordado.

    Não é preciso que seja dito eu penso, eu concluo, porque não existe discurso sem autor. Use verbo na 3ª pessoa que ficará formal.

 

EXERCÍCIOS

Sobre as diferenças entre o título e o tema, é incorreto afirmar:

a) Título e tema, apesar de serem elementos distintos, comumente são empregados como sinônimos. Ambos são partes de um mesmo tipo de composição, contudo apresentam definições diversas.

b) O tema é o assunto a ser abordado, previamente delimitado e sobre o qual você deverá discorrer ao longo do texto.

c) O título é o assunto a ser abordado, previamente delimitado e sobre o qual você deverá discorrer ao longo do texto.

d) O título deve ser composto por frases curtas e nominais e disposto no início do texto, oferecendo ao leitor uma vaga ideia sobre o assunto que será abordado.

 

VER RESPOSTA

 

 

(UFRJ – 2010 – NCE/UFRJ) Leia o texto para responder à questão sobre coesão textual:

Cidade maravilhosa?

Os camelôs são pais de famílias bem pobres, e, então, merecem nossa simpatia e nosso carinho; logo eles se multiplicam por 1000. Aqui em frente à minha casa, na Praça General Osório, existe há muito tempo a feira hippie. Artistas e artesãos expõem ali aos domingos e vendem suas coisas. Uma feira um tanto organizada demais: sempre os mesmos artistas mostrando coisas quase sempre sem interesse. Sempre achei que deveria haver um canto em que qualquer artista pudesse vender um quadro; qualquer artista ou mesmo qualquer pessoa, sem alvarás nem licenças. Enfim, o fato é que a feira funcionava, muita gente comprava coisas – tudo bem. Pois de repente, de um lado e outro, na Rua Visconde de Pirajá, apareceram barracas atravancando as calçadas, vendendo de tudo - roupas, louças, frutas, miudezas, brinquedos, objetos usados, ampolas de óleo de bronzear, passarinhos, pipocas, aspirinas, sorvetes, canivetes. E as praias foram invadidas por 1000 vendedores. Na rua e na areia, uma orgia de cães. Nunca vi tantos cães no Rio, e presumo que muita gente anda com eles para se defender de assaltantes. O resultado é uma sujeira múltipla, que exige cuidado do pedestre para não pisar naquelas coisas. E aquelas coisas secam, viram poeira, unem-se a cascas de frutas podres e dejetos de toda ordem, e restos de peixes da feira das terças, e folhas, e cusparadas, e jornais velhos; uma poeira dos três reinos da natureza e de todas as servidões humanas.

Ah, se venta um pouco o noroeste, logo ela vai-se elevar, essa poeira, girando no ar, entrar em nosso pulmão numa lufada de ar quente. Antigamente a gente fugia para a praia, para o mar. Agora há gente demais, a praia está excessivamente cheia. Está bem, está bem, o mar, o mar é do povo, como a praça é do condor – mas podia haver menos cães e bolas e pranchas e barcos e camelôs e ratos de praia e assaltantes que trabalham até dentro d’água, com um canivete na barriga alheia, e sujeitos que carregam caixas de isopor e anunciam sorvetes e quando o inocente cidadão pede picolé de manga, eis que ele abre a caixa e de lá puxa a arma. Cada dia inventam um golpe novo: a juventude é muito criativa, e os assaltantes são quase sempre muito jovens.

Rubem Braga

Assinale a alternativa em que o antecedente do termo sublinhado NÃO está localizado no mesmo segmento destacado do texto:

a) “...eis que ele abre a caixa e de lá puxa a arma”;

b) “Artistas e artesãos expõem ali aos domingos, e vendem suas coisas”;

c) “O resultado é uma sujeira múltipla, que exige cuidado do pedestre...”;

d) “Enfim, o fato é que a feira funcionava, muita gente comprava coisas...”;

e) “Nunca vi tantos cães no Rio, e presumo que muita gente anda com eles...”.

 

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